Custa-me aceitar que a musica electrónica pode ser intemporal.
Mas isto é de 2001, do álbum “ what sound” que ouvi ontem e continua muito fresco.
Ben Harper e um conjunto, lá no fundo, de cordas. Soa bem. Continua a ser mais do mesmo, o impacto inicial dos seus discos, já não me seduz tanto, mas continua a escrever bem, e a ter algumas músicas de eleição.
IT AIN’T OVER TILL THE FAT LADY SINGS
Gianni Schicchi, faz parte de um tríptico de três Operas de um acto só do enorme Puccini.
E porquê este vídeo?
Sobejamente conhecida esta ária, muito me agrada a sonoridade desta soprano e ao mesmo tempo distraio as “vistas”.
Ora aqui reside um problema engraçado com que o mercado se deparou.
Quem é mais importante? O interprete ou o criador?
Á vista desarmada e como se pode ver, entre o túmulo do puccini e a mui formosa anna, a minha escolha não é difícil.
Resumindo, letras pequeninas para os Imortais Puccini, Stravinsky, verdi, mozart, mahler, etc.
Letras garrafais para a moçoila e uma foto enorme de cortar respiração devido à extensão do decote.
Longe vão os tempos em que o estereótipo era a mulher, gorda, feia e com buço, mas com voz divinal.
Hoje o “mercado” exige que se ponha a “gaja boa”.
Fim-de-semana clássico
(Árias )
…. “ rainha da noite” da ópera “Flauta mágica” de Mozart….
Enorme Luciana Serra
Terça de blues
Jon Spencer Blues Explosion ou JSBX, actualmente, apenas Blues Explosion.
Duas guitarras e uma bateria fazem um rock muito sujo e barulhento. Muito bom.
Rock a 210 Km/h
Porque em princípio de Outubro vai ser editado um “ best of “ do Sir Mick Jagger.
Porque sem dar por isso, faz 20 anos que ouvi o segundo álbum a solo do “ perfeito animal de palco”. Quando escrevo “perfeito animal”, fica a vosso encargo a subjectividade do uso das aspas. Pessoalmente, acho que este homem dispensa qualquer tipo de adereço, num Carnaval qualquer.