IT AIN’T OVER TILL THE FAT LADY SINGS
Gianni Schicchi, faz parte de um tríptico de três Operas de um acto só do enorme Puccini.
E porquê este vídeo?
Sobejamente conhecida esta ária, muito me agrada a sonoridade desta soprano e ao mesmo tempo distraio as “vistas”.
Ora aqui reside um problema engraçado com que o mercado se deparou.
Quem é mais importante? O interprete ou o criador?
Á vista desarmada e como se pode ver, entre o túmulo do puccini e a mui formosa anna, a minha escolha não é difícil.
Resumindo, letras pequeninas para os Imortais Puccini, Stravinsky, verdi, mozart, mahler, etc.
Letras garrafais para a moçoila e uma foto enorme de cortar respiração devido à extensão do decote.
Longe vão os tempos em que o estereótipo era a mulher, gorda, feia e com buço, mas com voz divinal.
Hoje o “mercado” exige que se ponha a “gaja boa”.
Juro-te, preferia o buço e toda aquela ridicula e excessiva maquilhagem.Podia cerrar os olhos e concentrar-me apenas no som. Nada mais havia para ver. Era apenas sentir e voar para outra dimensão.Tudo mudou, continuo a tentar desviar o olhar mas, o esforço é quase desumano.Apesar do decote bormelho, continua a ser uma belíssima ária.
beijinhos